Sua empresa trabalha com um grande portfólio de projetos, com equipes, gerentes de projeto e uma área dedicada à gestão dos mesmos. Eles controlam o cronograma, os produtos, as formalizações de mudança de escopo e até as finanças, através das receitas e despesas. Entretanto, você poderia garantir que os custos e a margem atual de cada projeto estão conforme o esperado? Consegue projetar quais serão os indicadores financeiros ao final dos projetos?
Comumente, seja por falta de processos ou ferramentas adequadas, as empresas precisam esperar o fechamento contábil mensal para se certificarem de que os projetos estão em linha, o que nem sempre acontece. Esta espera, algumas vezes, inviabiliza ações corretivas de curso assim que desvios são identificados, trazendo maiores desafios para o futuro dos projetos. Outra dificuldade é que a Contabilidade não consegue projetar o resultado financeiro futuro dos projetos.
Um bom processo de gestão financeira de projetos deve acompanhar, com uma certa frequência, a execução dos projetos com avaliações detalhadas das variações entre o real e previsto e projeções de resultados.
O processo pressupõe inputs periódicos de custos e despesas incorridas, bem como de receitas a que o projeto faz jus, tudo de acordo com os princípios contábeis vigentes e políticas da empresa. Adicionada a isto, o processo também deve receber das gerências dos projetos, revisões periódicas dos cronogramas físicos, uso futuro dos recursos e previsões de novas receita (ou economia de custos).
Este mecanismo possibilitará que ações e ajustes sejam feitos a tempo de corrigir desvios e evitar maiores impactos, com o objetivo de finalizar o projeto na margem pretendida. Esta análise deve ser feita em conjunto com os times de gestão dos projetos e as revisões visam propor o melhor forecast para previsibilidade financeira da empresa.
Para tal, o processo precisa ser suportado por uma ferramenta de controle financeiro de projetos capaz de captar, armazenar e transformar os dados em informações úteis para os times de gestão dos projetos as analisarem e tomarem decisões. Tais informações incluem, dentre outros, indicadores de desempenho físico-financeiros e projeções. As ferramentas devem permitir, ainda, análises de cenários e simulações realizadas pelos próprios gerentes dos projetos, que em última instância, são os que devem mantê-los sob seu controle constante.
Com estes recursos implantados e funcionando bem, responder a pergunta do título torna-se um simples apertar de botão, ou perto disso.






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